domingo, 30 de maio de 2010

Não é aceitável, não é justo e não merecemos isso!


No comunicado do SEP(Sindicato dos Enfermeiros Portugueses), pode lêr-se:


"O discurso do Governo sobre a situação económica do País, para nos levar à resignação, NÃO PODE interferir com a necessidade urgente de valorização do nosso trabalho.

Não é aceitável, não é justo e não merecemos isso!

O MSaúde/ Governo não trabalhou durante duas legislaturas na elaboração de uma proposta de carreira, e TÊM QUE SER RESPONSABILIZADOS!

Entre 2005-2008 não negociavam porque estavam a fazer a reforma das carreiras de toda a Ad.Pública. Só em 2008 concluíram o processo. Entretanto, e já por causa de uma crise, congelaram salários e escalões! Em 2009 entraram em vigor as carreiras do regime geral.

Nós, apesar de englobados nos técnicos superiores, somos “corpos especiais” e por isso não fomos integrados naquelas carreiras. Afinal somos especiais para quê?

Para termos remunerações inferiores às dos outros licenciados?

Para pagarmos a crise económica que alguns provocaram?"
 
Colegas, perante a situação não podemos abdicar da nossa carreira. Por isso vamos lutar por ela.
 
 
E como se não bastasse, para compôr o "ramalhete":
 
"Para aumentar a nossa indignação, o Governo pretende congelar as admissões para a Ad. Pública, o que poderá provocar despedimentos... ruptura de serviços...  

É a segurança dos cuidados que estarão em causa!"
 
Fonte:SEP

Quotas da Ordem dos Enfermeiros.



Suspensa a votação na Assembleia-Geral da Ordem dos Enfermeiros de 29 de Maio para o aumento das quotas. Pelo menos para já e por enquanto as quotas ficam na mesma.


"Foi suspensa a votação relativamente ao aumento da quotização proposto na ordem de trabalhos, tendo sido decidida a realização de uma Assembleia-Geral Extraordinária sobre esta questão ainda em 2010. Na próxima semana poderá encontrar no site da OE mais informações sobre a Assembleia-Geral realizada a 29 de Maio de 2010."
Fonte: Ordem dos Enfermeiros
J.V.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Contratos dos enfermeiros vão ser prolongados.


"A ministra da Saúde garantiu hoje que os enfermeiros, tal como outros profissionais de saúde com vínculos precários, no total seis mil, verão os contratos prorrogados de forma automática, caso os concursos ainda não tiverem terminado. Ana Jorge garante que não haverá ruptura de serviços.

“No decreto de execução orçamental foi criada uma situação que permite que estes contratos que terminavam em Julho sejam alargados, enquanto duram os concursos que estão a ser realizados”, afirmou a ministra.

Ana Jorge acrescentou também que “até ao fim dos concursos temos a situação resolvida para todos. E obviamente que vamos encontrar outras formas, para ver no futuro, mas para já não há nenhuma situação de interrupção”.

A ministra reage assim às preocupações da Ordem dos Enfermeiros. A bastonária Maria Augusta Sousa está preocupada com a situação laboral de dois mil enfermeiros que têm vínculos precários de trabalho.

A Ordem dos Enfermeiros sublinha que se estes profissionais não forem integrados no Sistema Nacional de Saúde, há equipas dos cuidados de saúde primários que vão deixar de funcionar.

“Nos temos algumas equipas nos cuidados de saúde primários, por exemplo, se não for garantida a continuidade destes enfermeiros, significa que as equipas não podem funcionar”, explicou a bastonária."


Fonte: Link




Mais "contratos prolongados"!...

Vamos agurdar para confirmar.

J.V.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

29 de Maio.






VAMOS VOLTAR À RUA. TEMOS DE VOLTAR À RUA!

É PRECISO DAR FORÇA À MOBILIZAÇÃO PARA UMA ENORME PARTICIPAÇÃO DOS ENFERMEIROS NA MANIFESTAÇÃO DE 29 DE MAIO, (SÁBADO – 15h00), EM LISBOA.

domingo, 23 de maio de 2010

Debate “O Futuro da Enfermagem”.

"No âmbito das comemorações do Dia Internacional do Enfermeiro, a SRN/OE promoveu no dia 11 de Maio, um debate político relativo á temática “O Futuro da Enfermagem”. Este debate foi moderado pelas jornalistas Carolina Duarte da Rádio Renascença e Ivete Carneiro do Jornal de Notícias e contou com a presença dos seguintes representantes dos cinco partidos políticos com assento na Assembleia da República:

Luísa Salgueiro - Partido Socialista

Miguel Paiva – Partido Social Democrata

João Semedo – Bloco de Esquerda

Jorge Machado - Partido Comunista

Sollari Allegro – Partido do Centro Democrático Social

Este evento iniciou com a alocução do Presidente do CDR Enf. Germano Couto, o qual enalteceu a importância e actualidade em debater o futuro da enfermagem num enquadramento sociopolítico, quando a dignidade e o valor dos enfermeiros são postos em causa e elencou os vários constrangimentos e dificuldades por estes vivenciados.

O debate atravessou as seguintes áreas:

· A remuneração - todos os intervenientes foram unânimes no reconhecimento desta situação de injustiça e desigualdade, tendo o Drº Sollari Allegro reconhecido essa condição, como incompreensível e absurda, quando profissionais de outras áreas nas mesmas condições, já há muito foram reclassificados.

· Oferta formativa e dotações seguras - assiste-se á existência de enfermeiros no desemprego e deficit de recursos de Enfermagem em todas as instituições de saúde o que, além de absurdo, coloca em causa a qualidade e a segurança dos cuidados de Enfermagem prestados aos cidadãos.

· Reconfiguração dos Cuidados de Saúde Primários – realçada a importância do seu grande objectivo – os cuidados de proximidade, contudo estes não serão possíveis se as novas estruturas não forem dotadas dos recursos de que necessitam;

· Plano Estratégico de Recursos Humanos para a Emergência Pré Hospitalar - todos os representantes da oposição reconheceram que não faz qualquer sentido criar um novo grupo profissional para esta área se já existem profissionais com estas competências diferenciadas – os enfermeiros -, os quais além da licenciatura em Enfermagem têm formação específica na área da urgência / emergência. O Drº Miguel Paiva afirmou ter “dúvidas” na qualidade futura da emergência pré-hospitalar em Portugal. A Drª Luísa Salgueiro afirmou estar convicta de que não existe qualquer intenção de afastar os enfermeiros da emergência pré-hospitalar, mas sim dotá-la de melhores recursos"    
      
 Fonte: 
                                                                 



Videos:
tvenfermagem

J.V.


Iniciou-se hoje.

J.V.

Mais de 2.500 enfermeiros podem ser despedidos .




"Depois dos médicos e dos administradores hospitalares, também os enfermeiros se insurgiram ontem contra as medidas de austeridade decididas pelo Governo.

Depois dos médicos e dos administradores hospitalares, também os enfermeiros se insurgiram ontem contra as medidas de austeridade decididas pelo Governo. A serem aplicadas ao sector da saúde "de forma cega e indiscriminada", haverá uma ruptura nos serviços, pondo em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS), alertou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

"Mais de 2500 enfermeiros contratados podem ser despedidos", afirmou o SEP num comunicado, onde manifestou igualmente receio pela "degradação das condições de trabalho dos enfermeiros", antevendo "graves consequências" no normal funcionamento dos serviços de saúde, com repercussões na qualidade e segurança dos cuidados prestados aos utentes.

"Num contexto em que já hoje se verificam graves carências de enfermeiros nos mais diversos serviços de saúde, a ser aplicada esta medida [congelamento das admissões na Administração Pública] (...) redundará na incapacidade dos enfermeiros de continuarem a assegurar o normal funcionamento dos serviços", pode ler-se também no documento.

Depois do ministro Teixeira dos Santos ter anunciado que a saúde não ficaria de fora das medidas de austeridade, várias vozes alertaram para o risco de ruptura de alguns serviços de saúde. "A determinação de que não vai haver entrada de funcionários na administração pública é uma medida global mas que não faz sentido ser aplicada à saúde, em particular aos médicos. Não é aceitável, nem pode acontecer", afirmou ao Diário Económico o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes.

Conforme o Diário Económico avançou na quinta-feira, a Ministra da Saúde, Ana Jorge, tem tentado um acordo com as Finanças. O ministério de Teixeira dos Santos já mostrou abertura para ter em conta a especificidade deste sector e acatar "necessidades". Ou seja, o ministério da Saúde analisa as necessidades das unidades de saúde, propõe e articula admissões com as Finanças." Link


Comunicado do SEP - Link

J.V.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Enfermeiros querem PEC específico para o sector."

"As medidas de austeridade não podem criar uma maior desigualdade entre os cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, alerta a Ordem dos Enfermeiros, preconizando a elaboração de um plano de estabilidade e crescimento (PEC) específico para o setor."... Link


"Petição contra a Proposta de Aumento de Quotização da Ordem dos Enfermeiros"



"Exma. Sr.ª Presidente da Mesa da Assembleia Geral,
Enf.ª Ana Sara Cavalheiro Alves de Brito:

No passado dia 5 de Maio de 2010, foi aprovado por maioria, em reunião do Conselho Directivo o aumento das quotas dos membros da Ordem dos Enfermeiros de €7,48 para €10 mensais. Esta decisão, traduziu-se numa Proposta que irá ser apresentada em Assembleia a 29 de Maio de 2010.

Assim sendo e após conhecimento do Ponto 12 (a ser tratado na Assembleia da Ordem dos Enfermeiros, sobre a Proposta de Aumento da Quotização) elaboramos esta Petição.

Discordamos com este aumento, e consequentemente com a Proposta.

Compreendemos as contas apresentadas na Proposta, porém, não vemos este aumento como algo essencial e prioritário para o bom funcionamento e desempenho da Ordem dos Enfermeiros.

Portugal, bem como a Europa, atravessam momentos de crise. Existem salários congelados, aumentos de impostos, tributações especiais em subsídios. O desemprego torna-se uma constante e uma triste realidade na enfermagem, assim pensa-se ser inviável o aumento da quota mensal da Ordem dos Enfermeiros. É o pagamento da mesma que nos permite o pleno exercício das nossas funções, trabalhando assim em conformidade com a lei.

Idiossincraticamente, a imposição deste aumento irá contribuir para aumentarem as dificuldades supracitadas, sem benefício para a Ordem dos Enfermeiros, uma vez que a política em vigor, não alterou a orgânica da Ordem, não se criaram mais postos de trabalho, nem pensamos terem sido tomadas medidas extraordinárias que justifiquem o aumento de custos.

Não obstante, contestamos o Ponto 12 da ordem de trabalhado da Assembleia Geral da Ordem dos Enfermeiros, propondo que não seja votado.

Mais propomos, que a medida do aumento da quotização da Ordem dos Enfermeiros seja referendada por todos os membros, e não apenas votada em Assembleia Geral.

17 de Maio de 2010
Na expectativa de uma resolução, atentamente,

Os signatários "

Assina em:

J.V.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

29 DE MAIO.



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"Centenas de enfermeiros de anestesia bloquearam, desde o início da tarde, as linhas férreas"




"Centenas de enfermeiros de anestesia bloquearam, desde o início da tarde, as linhas férreas da estação de Montparnasse, na capital francesa. Cerca de 60 mil passageiros foram afectados por esta situação.

A iniciativa marcou o começo de uma greve a nível nacional. Segundo os sindicatos a paralização teve uma adesão de 90%.

Os profissionais exigiam ser recebidos pela ministra da Saúde, para negociarem um maior reconhecimento da profissão. A ministra recusou-se a recebê-los.

Uma enfermeira de anestesia afirma que chegaram a este ponto porque o governo fez promessas que não está a cumprir e não quer ouvi-los. Diz que não são apenas enfermeiros e querem que os cinco anos que estudaram sejam reconhecidos.

A questão é que, até aqui, os enfermeiros para serem anestesistas tinham que estudar cinco anos. Agora o governo francês quer que qualquer enfermeiro seja anestesista."

Copyright © 2010 euronews

Uma vergonha para o governo Francês. Força colegas, "a ministra da Saúde recusou recebê-los", é mesmo típico dos governos que não sabem dialogar. Dou todo o meu apoio e solidariedade a estes colegas, não desistam.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Miguel Sousa Tavares "in Expresso"

Clica na imagem para ler
Os enfermeiros nada têm a ver com a crise, este sr. no seu artigo refere que "os enfermeiros querem ser doutores", a que propósito, os enfermeiros apenas querem o que é justo e uma carreira que seja adequada à sua formação. Julgo que já é tempo da nossa Ordem defender a profissão e passar a mensagem do que está em causa, para que estas mensagens negativas não passem na comunicação social, tendo como objectivo manchar o nome da enfermagem no país.
Este tipo de referencia às outras profissões vinda deste sr., não é novidade, gosta de confundir a opinião pública com coisas que desconhece, o que sabe sobre a enfermagem?... Neste momento temos que unir esforços no sentido de passar uma mensagem positiva e esclarecer a população de uma vez por todas que não temos pretensões de ser nem mais nem menos que as outras profissões que têm por base de formação uma licenciatura. Como enfermeiro e membro da Ordem, ao ler este tipo de artigos sinto-me indignado, alguém precisa de tomar alguma atitude perante tal "disparate".

Pode ler-se no Blogue "Cogitare em Saúde":

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J.V.

domingo, 16 de maio de 2010

CGTP apela a uma "forte manifestação de indignação" da população portuguesa.

Plano de austeridade vai congelar admissões de pessoal na função pública.


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Hospitais e centros de saúde proibidos de contratar funcionários.

"Nem mais um funcionário para o Serviço Nacional de Saúde. Apesar da falta de clínicos, Finanças dizem que congelamento é para todos e admissões só em "situações muito excepcionais"

A falta de médicos para atender os doentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é razão suficiente para que este sector fique de fora dos congelamentos das admissões na função pública. O ministério das Finanças garantiu ontem ao i que a "nova orientação política de recursos humanos" é para aplicar "a todos os sectores de actividade". E, por isso, os hospitais e os centros de saúde estão proibidos de fazer contratações.
A partir de agora, sempre que uma unidade quiser contratar um clínico, um enfermeiro, ou qualquer outro funcionário, terá de fundamentar o pedido e submetê-lo à aprovação da ministra da Saúde, Ana Jorge. Por sua vez, a ministra é obrigada a pedir autorização ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e ficar à espera que ele dê luz verde a cada uma das solicitações. Mas o ministério das Finanças sublinha desde já que um sim "só irá acontecer em casos muito excepcionais".

Até aqui, o grande problema do ministério da Saúde era encontrar médicos, já que esta classe profissional está em falta no país e os profissionais existentes não chegam para as necessidades. Chegou a ir ao estrangeiro em busca de pessoas e admitiu mesmo recorrer aos reformados. Agora, mesmo que os médicos existam, não há autorização nem dinheiro para lhes pagar.

Este é a primeira medida draconiana a ter um impacto directo conhecido na saúde, apesar de serem muitas as perguntas sem resposta dois dias após a aprovação do pacote anticrise e várias as vozes preocupadas com o futuro do SNS, quando o momento de austeridade do país coincide com uma derrapagem geral nas contas dos medicamentos, dos hospitais e dos recursos humanos.

A contenção orçamental decidida pelo governo é mesmo a doer e nem as centenas de milhares de pessoas que continuam sem acesso a um médico servem para isentar este sector do objectivo último de emagrecer a máquina do Estado. Há poucos dias, a saúde ainda acreditava estar isenta da regra de duas saídas para uma entrada, agora ficará mesmo sob a alçada do congelamento.

Perante a ordem para não admitir, fica por esclarecer o que acontecerá aos cerca de mil novos médicos que todos os anos saem das faculdades e entram nos internatos. E ainda aos cerca de quatro mil funcionário, a maioria enfermeiros, que estão com contratos a prazo e cuja possibilidade de renovação termina este ano. O ministério das Finanças garante apenas que não voltará atrás nos concursos já lançados. "Os procedimentos concursais que, nos termos da lei, já tenham sido autorizados pelo senhor ministro de Estado e das Finanças prosseguirão, entretanto, nos termos previstos".

À espera de clarificação estão ainda as negociações para as novas tabelas salariais de médicos e enfermeiros. É que, com novas carreiras e perante horários acrescidos, os sindicatos esperavam ter aumentos salariais. Mas as rondas negociais já ultrapassaram todos os prazos, estando agora paradas.

A ministra Ana Jorge, por seu lado, continua a recusar "cortes cegos". Ontem, voltou a dizer que o caminho está "no corte do desperdício, naquilo que não é necessário", deixando um pedido aos profissionais de saúde e aos administradores para que façam "uma gestão muito criteriosa". Aos utentes, apelou para que "usem criteriosamente os serviços e não tomem a saúde como um bem de consumo, mas de necessidade primário". Da parte do ministério, disse apenas esperar "poupar muito dinheiro" com a central de compras que vai começar a funcionar em Junho." Link


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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tolerância de Ponto.


Segundo o SEP:

"Independentemente da fundamentação política inerente à fixação das Tolerâncias de Ponto pelo Governo, o Despacho n.º 7 127/2010 de 23 de Abril, que as concede, é para cumprir em todas as Instituições Públicas da Saúde, incluindo TODAS as EPEs da Saúde." Link

Hoje é dia Internacional dos Enfermeiros.


Hoje é dia Internacional dos Enfermeiros, a todos um bem haja. 


No intuito de homenagear este dia deixo o seguinte texto:


ENFERMAGEM - Uma nobre missão.
Marcial Salaverry

"Existem profissões que são exercidas por vocação. Aqueles que a ela se dedicam, tem que sentir em seu interior um chamado especial, pois exigirá uma dedicação total, um total espírito de renúncia, um eterno despojar de sua vontade pessoal.

Sempre exigirá daquele que a exercer, uma disposição para o que para muitos poderá ser considerado enorme sacrifício, mas que para eles será apenas sua realização pessoal, pois estarão apenas cumprindo uma missão que receberam de Alguém lá de cima.

Uma dessas profissões, e sem dúvida a mais sacrificante, é a ENFERMAGEM. Não é à toa que enfermeiras e enfermeiros são conhecidos como “os anjos dos corredores”.

E há que se notar que seu trabalho é quase anônimo. Poucos pacientes que tiveram suas vidas salvas por uma ação rápida e eficiente, irão se lembrar mais tarde do nome desse “anjo” que o salvou. Mas não é isso que conta, mas sim, a satisfação de seu dever cumprido.

São responsáveis quase diretos pela vida daqueles que estão sob seus cuidados. De sua eficiência e competência, e mais ainda, de seu senso de dever, dependem muitas vidas.

Basta um pequeno descuido, uma desatenção qualquer, e uma vida poderá ser perdida.

Por essa razão, a enfermagem pode ser considerada como um sacerdócio, exigindo uma vocação natural para o sacrifício.

Quando de plantão, esquecem-se de suas famílias e lares, vivendo apenas para o bem estar dos pacientes. Quando no recesso de seu lar, quantas vezes são chamados para socorrer algum vizinho, ou para ajudar em algum acidente. E sempre estão dispostos para largar tudo e acudir quem deles estiver necessitando.

Por vezes auxiliam os médicos em seu diagnóstico, pois mercê de seu contato constante com os pacientes, chegam a conhecer melhor suas reações do que os médicos, mas tem que ter muita sensibilidade para “dar seus palpites”, para não ferir a suscetibilidade dos doutores, que sempre sabem escutar a opinião de sua equipe de confiança.

O médico sabe que o critério na composição de sua equipe vai ser responsável por grande parcela de êxito profissional, principalmente os cirurgiões. Daí, pode se avaliar a grande responsabilidade que sempre irá recair sobre a equipe de enfermagem.

Uma recomendação a todos aqueles que querem se dedicar a esta profissão. Examinem bem sua consciência, e vejam se estão dispostos a encarar essa pedreira. Descubram em seu interior se está bem acesa essa chama que nunca poderá se apagar. Mas, dentro desse espírito amadoristico, não poderão deixar de ser profissionais, pois um envolvimento maior com os pacientes, poderá causar-lhes muitos sofrimentos em alguns casos fatais.

A vocês, queridos enfermeiros e enfermeiras, autênticos “anjos dos corredores”, dedico um cumprimento especial, e, juntando as mãos, inicio um demorado aplauso, esperando que vocês encontrem sua felicidade e realização pessoal.

Parabéns a vocês, que se dedicam a tão nobre missão.

Precisamos dar mais valor e ter um melhor reconhecimento para esses valorosos profissionais, que sempre terão um espírito muito amador, e a eles e elas, e a todos nós, desejo UM LINDO DIA."

Marcial Salaverry
Código do texto: T11158

Dia Internacional do Enfermeiro.

12 de Maio. Dia Internacional do Enfermeiro.

Servir a Comunidade e Garantir Qualidade:

Os Enfermeiros na Vanguarda dos Cuidados na Doença Crónica.

"... importa que o governo português decida, ainda que num momento de crise, que o sector da saúde tem que ter um regime de excepção: é imprescindível admitir mais enfermeiros e resolver as situações de extrema precariedade que existem nos cuidados de saúde primários..."

Os Enfermeiros na Vanguarda dos Cuidados na Doença Crónica.
Nota à Comunicação Social

sábado, 8 de maio de 2010

"Médicos e enfermeiros criticam tolerância de ponto na visita do Papa."



"Sindicato dos Enfermeiros diz que tolerância de ponto para a visita do Papa deixará os serviços de saúde como se existisse uma greve no sector. Federação Nacional dos Médicos defende o reforço das equipas de urgência, porque as existentes estão "exaustas".
"Os médicos estão exaustos. As equipas de cirurgia afanadas. As pessoas estão tão cansadas que ficam doentes por não aguentarem o ritmo de trabalho", disse à Agência Lusa Pilar Vicente, dirigente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
A situação é de tal forma grave que a FNAM vai dirigir uma carta à Ordem dos Médicos a alertá-la para a gravidade do estado das urgências hospitalares, situação que se agravou nos últimos tempos devido à saída de muitos profissionais: "Muitos médicos reformaram-se, os mais jovens saíram porque não foram contratados e a maioria dos que ficaram tem mais de 50 anos e já nem devia fazer urgências", disse.
Segundo Pilar Vicente, esta situação existe no Hospital de São José, em Lisboa, mas também na maioria dos outros hospitais que "preferem pagar fortunas a médicos já reformados para fazer urgências do que aos profissionais do quadro".
Pilar Vicente alerta para a necessidade de um reforço das equipas durante a visita do Papa, que deverá ser acompanhada por centenas de milhares de pessoas. As autoridades estimam que, só em Lisboa, onde Bento XVI estará a 11 e 12 de Maio, estejam presentes entre 200 a 300 mil pessoas.
"Não temos conhecimento de qualquer reforço das urgências, o qual seria bem-vindo, mas também não faço ideia com que meios humanos esse reforço será possível", adiantou. As equipas actuais estão "exaustas". A situação é "preocupante, principalmente porque quanto mais cansadas estiverem as pessoas, mais possibilidades há de existirem erros", frisou.
"Incoerência" do governo
Também o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) critica a tolerância de ponto e acusa o governo de ser "incoerente".
"Quando lutamos por direitos justos, o governo critica os enfermeiros pelo que fica por fazer [consultas e cirurgias programadas], mas agora é ele que promove dois dias de tolerância de ponto, cujas consequências são parecidas", disse Guadalupe Simões, dirigente do SEP.
Nestes dias, os centros de saúde e hospitais deverão funcionar como se fosse feriado ou fim-de-semana, sendo previsível o adiamento de consultas externas e de cirurgias programadas, mantendo-se o serviço de urgência a funcionar, precisamente como quando existe uma greve no sector.
O SEP, que nos últimos tempos tem decretado várias greves dos enfermeiros por razões laborais e de carreira, acha que esta concessão da tolerância de ponto demonstra "a incoerência do governo"." Link

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Esta é a proposta da CNESE que vai ser apresentada.

Esta é a proposta da CNESE que vai ser apresentada na próxima reunião com o Ministério da Saúde.

A CNESE vai avançar com uma proposta faseada para aproximar posições.

"Contra-proposta da CNESE - disponível aqui (link) -
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Não me supreendeu, vindo de quem veio.




Não me admira nada, que os enfermeiros deixem de fazer parte do CODU, vindo de quem vem.
J.V.

Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência Pré‐ Hospitalar.

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Enfermeiros "anestesistas" manifestam-se nas ruas de Paris.


"Les infirmiers anesthésistes manifestent à Paris dans un climat tendu et obtiennent l'ouverture de discussions, selon le SNIA..." Link

Hospital de Braga com enfermeiros num regime de estágios profissionais ilegais.


"O hospital de Braga está a recrutar enfermeiros ao abrigo de estágios profissionais, comparticipados pela Segurança Social. Tanto o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) como a Ordem dos Enfermeiros não têm dúvidas em classificar a prática como ilegal. A administração da unidade de saúde recusa a acusação e lembra que os estágios são aprovados por entidades públicas.

Guadalupe Simões, do SEP afirma que os estágios profissionais não se aplicam à carreira da enfermagem, sublinhando que há “conivência do Estado” na aplicação de um “subterfúgio que fica caro ao erário público”, uma vez que estes estágios são comparticipados pela Segurança Social.

A leitura do SEP é confirmada pela Ordem dos Enfermeiros. “Do nosso ponto de vista, não é legal”, afirma o vice-presidente Jacinto Oliveira. “Trata-se de uma prática inaceitável e eticamente censurável”, sublinha o mesmo responsável.

Além de não estar previsto na carreira de enfermagem, o recurso a estágios profissionais para recrutar enfermeiros vai ainda contra o próprio espírito da lei.

A administração do Hospital de Braga, gerido pelo grupo Mello Saúde no âmbito de uma parceria público-privada, recusa a acusação, acrescentando mesmo que os enfermeiros em regime de estágio profissional representam apenas 1,1 por cento do pessoal dos serviços. (Baseado no artigo do Público )

Ao que se chega na Saúde…

•Será que a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde não devem ser o caminho a seguir ?

•Quando se contrata um estagiário supõe-se que haja um supervisor que o acompanhe, o que não é o caso”… e não há responsáveis ?" LINK
 
 
PARA NÃO FALAR DOS SUBCONTRATADOS, ENFERMEIROS AO SERVIÇO DO ESTADO, SEM VÍNCULO, ORIONDOS DE "EMPRESAS" ÁS QUAIS O ESTADO PAGA MAIS DO QUE SE ESTES ESTIVESSEM AO SERVIÇO COM VÍNCULO. ETC.,ETC...
ATÉ QUANDO O ESTADO CONTINUA A DAR MAUS EXEMPLOS EM MATÉRIA LABORAL.
J.V.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Campanha, VALORIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS / CONTRA A DISCRIMINAÇÃO.


Campanha, VALORIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS / CONTRA A DISCRIMINAÇÃO.

SEP iniciou campanha, com a distribuição de auto-colantes e faixas para a sensibilização da população, no sentido de valorizar a enfermagem e contra a disciminação a que esta tem sido alvo nestes últimos tempos por parte do Governo/M. da Saúde/M. das Finanças, em causa está a negociação da carreira de enfermagem.
Todos pela enfermagem em Portugal.
J.V.