segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Doze enfermeiros com ameaça de despedimento no agrupamento de Vila Franca.


"Doze enfermeiros subcontratados que prestam serviço no Agrupamento de Centros de Saúde Grande Lisboa XII - Vila Franca de Xira – estão sob ameaça de despedimento. O alerta é deixado pela Direcção Regional de Lisboa do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. O impacto dos despedimentos poderá sentir-se já este mês de Novembro nos centros de saúde da Póvoa de Santa Iria, Alhandra – Alverca e Vila Franca de Xira. “As empresas dizem que não têm condições para os manter porque a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo não renovou contrato”, explica o dirigente da Direcção Regional de Lisboa do Sindicato, Rui Marroni.
O Agrupamento de Centros de Saúde conta actualmente com 55 enfermeiros que estão no quadro da administração pública, um número que está abaixo daquilo que é desejável. A Organização Mundial de Saúde recomenda o rácio de um enfermeiro por cada 300/400 famílias. “Nós deveríamos ter o dobro de enfermeiros”, calcula.
A saída dos enfermeiros, devido aos “cortes cegos impostos pelo Governo”, refere o Sindicato, irá levar à diminuição drástica da qualidade dos cuidados. “O que vai acontecer é que vai haver cuidados domiciliários que não vão ser prestados, salas de tratamento que vão fechar e programas de vacinação e educação para a saúde que não vão continuar”, sintetiza Rui Marroni.
O sindicalista teme que se agravem situações de doenças incapacitantes, como a diabetes e hipertensão, que podiam ser evitadas a custos mínimos. “Nas consultas os enfermeiros esclarecem sobre a alimentação e cuidados a ter. Tudo isto deixará de ser feito porque as pessoas não chegam para tudo e vão ser ter que ser utilizadas naquilo que é mais emergente, nas salas de tratamento e nas visitas domiciliárias prioritárias”.
O enfermeiro teme que em épocas de grande afluxo para vacinação, como é o caso do Inverno, possam surgir dificuldades. O dirigente receia ainda que a situação se agrave caso ocorram surtos de gripe como no passado."

Fonte:
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

Por este caminho os cuidados de enfermagem já eram. Uma vergonha ao que estamos a assistir, despedem-se pessoas activas e que estão a produzir riqueza em nome da "crise", enquanto se esbanja dinheiro por este país fora, é lamentável no que se está a transformar o nosso país, por politicas erradas deste governo, estamos a caminhar muitos anos para trás em cuidados de saúde à população portuguesa.
J.V.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Suspensão dos subsídios de férias e Natal dos Funcionários Públicos.



E para os Srs. Deputados e Srs. Ministros, também vão ser suspensos os ditos subsídios?!...
FICA A QUESTÃO, PARA REFLECTIR-MOS...





"Bagão Felix diz que a suspensão dos subsídios de férias e Natal pode ser definitiva se o governo não fizer uma verdadeira reforma do Estado. Na Grande Entrevista da RTP, o economista e antigo ministro das Finanças voltou a defender que os cortes deveriam abranger todos os rendimentos e não apenas os dos trabalhadores do Estado."





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Desemprego na Enfermagem.

Enfermeiros discordam dos cortes na saúde para 2012.

"Germano Couto, presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Enfermeiros (SRN da OE), e candidato a Bastonário, pela lista «Enfermagem Primeiro», coloca muitas reservas sobre o corte de 600 milhões de euros no sector da Saúde, segundo foi agora divulgado, com especial incidência nas horas extraordinárias, nas taxas moderadoras, meios complementares de diagnóstico, comparticipação de medicamentos e fusão de serviços.


Isto porque no entender do presidente da SRN da OE, proceder a cortes financeiros, sem a existência dos instrumentos adequados para medir a qualidade dos serviços de saúde, pode resultar na aplicação dos mesmos nos recursos e processos errados. A diminuição da qualidade assistencial poderá colocar a vida das pessoas em risco, sendo que nessa circunstância não só o Estado deverá ser responsabilizado como se poderá assistir a uma majoração de práticas profissionais defensivas, que resultam num aumento da ineficiência.Para além disso, segundo Germano Couto, a inexistência de adequados instrumentos de avaliação e financiamento das intervenções de saúde em Portugal impossibilita a aplicação de cortes selectivos e previamente sujeitos a análises de custo-benefício.«O estado de emergência social que vigora actualmente em Portugal e que se prevê aprofundar no próximo ano faz com que o Sistema de Saúde seja o último reduto para muitas pessoas que não dispõem de qualquer outra rede de apoio social, o que irá aumentar a pressão sobre os serviços que, perante a inexistência de verbas, entrarão em ruptura rapidamente, deixando de poder dar resposta às necessidades para as quais foram desenhados», alerta Germano Couto. O problema das horas extraordinárias, segundo este dirigente da OE, não se resolve limitando-as, ou reduzindo os recursos, mas sim alterando os processos. «É necessário realizar uma profunda revisão das competências e papéis desempenhados pelos diversos actores do Sistema de Saúde de forma a tornar este mais eficiente para o cidadão e, consequentemente, menos oneroso para os contribuintes. Por outro lado, profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde e nomeadamente os enfermeiros que na passada quinta-feira viram diminuir a sua remuneração anual em 14% a partir do próximo ano, começam a ficar saturados de serem tratados pelo discurso político como se fossem apenas despesa do Estado, quando o desperdício tem sido provocado pela incapacidade de tomar as melhores opções na governação e gestão do sistema que permitiu abusos arbitrários cuja dimensão começa a ser agora conhecida». Observa o candidato a Bastonário, Germano Couto, que alerta ainda para o facto dos muitos dos supostos desperdícios, identificados empiricamente, estão associados à falta de coordenação e organização das várias respostas do Sistema de Saúde. «É necessário reavaliar as Parcerias Publico Privadas (PPP) existentes, e à semelhança do que se prevê para o sector de transportes, renegociar as PPP que estão a resultar em prejuízos avultados para o erário público em virtude do incumprimento do contrato de gestão conforme tem sido evidenciado pela ERS e pelo Tribunal de Contas», conclui."

Fonte:O Rio.PT

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pesadelo!...






O Natal no ano de 2011 e seguintes:


"Élá", as renas foram despedidas!?, não vejo nenhuma. Há pois, estavam a contrato a prazo. já me esquecia.É pá, mas o trenó está todo "lixado" pois é, está hipotecado à banca.Mas, para meu espanto é puxado por Coelhos, quer dizer que o trenó vai a Passos de Coelho este ano e seguintes."Porra" o pai Natal está tão magrinho!... pois é, já me esquecia estes anos fez um contrato em funções públicas e trabalha para o Estado português, é funcionário público, honesto e ganha um chorudo ordenado de 1 000€, vai ficar sem subsídios e vai pagar tudo mais caro, vai descalço! e todo roto!..., não acredito, isto deve ser um pesadelo, espera... espreitei para dentro do trenó para ver as magníficas prendas para os portugueses e..., não acredito, não vejo os magníficos embrulhos de papel colorido com fitas a condizer, nem os respectivos cartões com os dizeres habituais da época Natalícia, apenas se vislumbram "Caganitas de Coelho"..., mas que pesadelo.
Já sei, vou pedir ao "Menino Jesus", que reze por todos nós e me acorde deste pesadelo neste Natal e seguintes...


J.V.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Enfermeiros protestam contra dispensa de contratados

"Os enfermeiros contratados nos três hospitais do distrito de Bragança marcaram, para quinta-feira, um protesto «espontâneo» contra a alegada dispensa de todos os 39 profissionais com contrato a termo.



A administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE), que agrega os três hospitais (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela), nega a não renovação de todos os contratos e interpreta a posição dos enfermeiros como um meio de pressão.



Em declarações à Lusa, António Marcôa, do conselho de administração, garantiu que, «objetivamente, apenas cinco enfermeiros receberam cartas a informar da não renovação dos contratos», enquanto que os enfermeiros afirmam que «já foram informados de que vão ser todos dispensados até ao final do ano»."

Fonte: Diário Digital

O que vai ser deste pobre país?!...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Governo prepara fecho da Maternidade Alfredo da Costa.

"O Governo está a ponderar a possibilidade de encerrar a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, estando, neste momento, a decisão pendente apenas das conclusões de vários estudos actualmente a decorrer que visam propor à tutela uma nova rede de hospitais.
A notícia é avançada na edição online do semanário Sol, que acrescenta que os estudo em questão estão ser desenvolvidos pela Entidade Reguladora da Saúde e pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, este último um organismo criado pelo actual ministro da Saúde, Paulo Macedo.
Ainda de acordo com o jornal, as duas entidades vão ter de propor uma nova carta hospitalar até ao final de Novembro, na qual surjam apontadas as unidades a encerrar, os serviços e unidades que deverão ser alvo de concentração, permitindo assim ao ministro ter uma base técnica para poder decidir, até ao final do ano, quais os hospitais a encerrar.
No que caso concreto da MAC, estão a ser analisados o número de partos efectuados, as consultas realizadas, o seguimento dos doentes e o perfil das grávidas, entre outros aspectos, sendo que a decisão final deverá passar por uma de duas soluções – fechar já ou dentro de dois ou três anos, diminuindo-se aos poucos a actividade da maternidade."



A democracia sai à rua! Manifesto.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Saúde mais "longe" revolta utentes.






"De faixas pretas em punho e palavras de ordem a recordar "que o povo unido jamais será vencido", um grupo de pessoas revoltadas manifestou-se ontem em frente à extensão de Saúde do Olival, Ourém, contra o encerramento dos postos médicos das freguesias de Matas e Espite."



A GNR teve de intervir para controlar os ânimos e escoltar a directora do Centro de Saúde de Ourém. "É uma atrocidade o que nos estão a fazer", afirmou o presidente da Junta de Espite, Filipe Baptista. O médico e a funcionária administrativa que estavam nos dois postos médicos foram transferidos para o Olival, passando os utentes a deslocar--se àquela freguesia para serem consultados. E ninguém entende esta medida.
"O que estão a fazer é humilhar o povo de Ourém", disse Paulo Fonseca, presidente da Câmara Municipal, esclarecendo que a alteração "só vai complicar o dia-a-dia das populações, sem gerar poupanças". Isaura Brasão, 63 anos, dá o seu exemplo: "Não tenho carro, não tenho carta e não tenho dinheiro, portanto, tenho de morrer em Espite", queixou-se.
Após uma reunião na edilidade, à tarde, ficou decidido fazer uma vigília dia 14, promover um abaixo-assinado no concelho e enviar uma carta ao primeiro-ministro. Entretanto, Paulo Fonseca foi convocado para estar hoje no Ministério da Saúde."

Fonte: Correio da Manhã.

Continuamos de mal a pior...

sábado, 1 de outubro de 2011

1 de Outubro grande Manifestação dos Trabalhadores.




CONTINUA A AMEAÇA DE DESPEDIMENTOS DE ENFERMEIROS.



"O Ministério da Saúde, seguindo a linha orientadora do memorando da Troika, já emitiu um despacho referindo que no ano de 2012 pretende efectuar cortes de 11% nos custos operacionais das instituições de 
saúde integradas no sector empresarial do Estado. No entanto, estes cortes já iniciaram no distrito de Lisboa, 
com o despedimento de 24 enfermeiros que exerciam funções no Agrupamento de Centros de Saúde Grande 
Lisboa III – Lisboa Central e dezenas de postos de trabalho de enfermeiros encontram-se ameaçados já no mês de Outubro deste ano. É o caso do Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa V – Odivelas que tem 22 enfermeiros nesta situação.
As horas de cuidados de enfermagem disponíveis nos Centros de Saúde do distrito de Lisboa há muito que são insuficientes, estimando-se que seriam necessários mais de cerca de mil enfermeiros (aplicando o rácio de 
300/400 famílias recomendado pela Organização Mundial de Saúde) para prestar cuidados de saúde de 
qualidade à população. 
Os despedimentos e a consequente redução do número de horas de cuidados de enfermagem disponíveis, 
colocarão ainda mais dificuldades aos utentes no acesso a cuidados de saúde de qualidade, em segurança e em tempo útil, bem como o abandono de programas de promoção da saúde e prevenção da doença. 
O Agrupamento de Centros de Saúde da Grande Lisboa V – Odivelas, prevê 109 enfermeiros (número mantido há 12 anos, não contando com o aumento da população no concelho) no mapa de pessoal, mas  apenas 46 preenchem este mapa. Para colmatar  a carência  sentida  existem ainda  10 enfermeiros em acumulação de funções,  11 enfermeiros com Contrato de  Trabalho em Funções Públicas com Termo e  22 enfermeiros subcontratados por uma empresa de prestação de serviços, perfazendo um total de 89. 
À semelhança de outros, os 22 enfermeiros  subcontratados do Agrupamento receberam por mensagem de 
correio  electrónico a  informação que “devido à conjuntura económica que o país atravessa e, 
consequentemente, às diversas medidas de redução de custos que o Ministério da Saúde…” a partir do dia 31 de Outubro de 2011 a empresa não continuaria com a prestação de serviços, informação esta já confirmada aos enfermeiros pela Direcção do Agrupamento.
Tivemos conhecimento que estes enfermeiros faltaram hoje, dia 19 de Setembro, como forma de protesto ao 
seu despedimento, antevendo já as graves consequências que poderão ter no funcionamento das diversas 
extensões de saúde do Concelho de Odivelas. Em risco estão a manutenção da Unidade de Cuidados 
Continuados (uma referência a nível nacional),  o Centro de Saúde da Pontinha,  bem como as extensões de 
Odivelas A, Olaio, Caneças e Póvoa de Santo Adrião.
Consideramos que a saúde, como função social do Estado, é prioritária, sobretudo em épocas de crise, por isso apelamos ao envolvimento quer dos profissionais de saúde quer das populações na defesa do Serviço Nacional de Saúde".

Comunicado da Direcção Regional de Lisboa do SEP.

Colegas, isto é só o inicio, pois vão acontecer despedimentos por todo o país, só nos resta  a luta nas ruas e denunciar estes casos, unidos somos mais fortes.
Alguns hospitais já estão a enviar cartas de despedimento, estes cortes cegos, vão prejudicar a qualidade dos cuidados de enfermagem, temos de agir o quanto antes.
Se o desemprego no sector é gritante, mais grave vai ficar,  os enfermeiros não são como "pastilhas" que se mastigam e se deitam fora, são seres humanos que cuidam de seres humanos doentes. Os "políticos devem estar loucos"...        
J.V.