sexta-feira, 30 de abril de 2010

CARREIRA DE ENFERMAGEM - PROCESSO NEGOCIAL.


Próxima contraproposta da CNESE ao Ministério da Saúde.

A contraproposta da CNESE (Comissão Negociadora Sindical dos Enfermeiros) ao Ministério da Saúde relativa à carreira de Enfermagem, aqui (inclui faseamento remuneratório).
                      ___________________________________________________________
                       Nota: para melhor compreensão da tabela remuneratória apresentada (níveis):

CLICA NA IMAGEM PARA AMPLIAR:

quinta-feira, 29 de abril de 2010

INEM: Enfermeiros continuam nos CODU até ao fim de Maio.

 
"Os enfermeiros continuam nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) até ao fim de Maio, data em que termina a discussão pública do plano de gestão de pessoal do Instituto Nacional de Emergência Médica, informou fonte sindical.
A informação foi avançada à agência Lusa pelo coordenador nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, José Carlos Martins, após uma reunião no Ministério da Saúde.
Segundo o dirigente, a tutela, ao contrário do previsto, «não apresentou qualquer avaliação» sobre «a pertinência dos enfermeiros» nos CODU, tendo decidido que aqueles profissionais de saúde se mantêm nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes «até à discussão do Plano Estratégico sobre a Gestão dos Recursos Humanos do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica]».
O plano, que o sindicato diz acabar com os enfermeiros nos CODU, estará em discussão pública a partir de sexta-feira e até ao fim de Maio, adiantou José Carlos Martins.
Sindicato e Ordem dos Enfermeiros consideram que a falta destes profissionais nos CODU compromete a qualidade do atendimento aos doentes." Link

"...a tutela, ao contrário do previsto, «não apresentou qualquer avaliação» sobre «a pertinência dos enfermeiros» nos CODU, tendo decidido que aqueles profissionais de saúde se mantêm nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes «até à discussão do Plano Estratégico sobre a Gestão dos Recursos Humanos do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica]»".
Até quando se vai arrastar esta situação. A tutela nem sequer o trabalho de casa fez, não apresentou qualquer avaliação, coisa que aliás os enfermeiros já se vão habituando há uns tempos a esta parte, sempre que se trate de resolver problemas com os enfermeiros estes ficam quase sempre esquecidas, será pura coincidência, ou talvez não...
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia Internacional do Enfermeiros.


Secção Regional do Norte da OE

Rua Latino Coelho, n.º 352

4000-314 PORTO

Tlf. 225072710 Fax 225072719
 

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cancelamento das Actividades da Semana da Bastonária no Distrito de Coimbra

"Mantém-se apenas a assinatura do Protocolo com a ARS do Centro - 23 de Abril - 17 horas - Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros


Lisboa, 22 de Abril de 2010 - Devido a motivos de saúde, nomeadamente a uma queda sofrida esta manhã, a Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, encontra-se impossibilitada de prosseguir com as actividades programadas no âmbito da Semana da Bastonária no Distrito de Coimbra.

Assim sendo, informamos os órgãos de comunicação social que todas as actividades previstas até 24 de Abril (inclusive) foram canceladas, com excepção da assinatura do protocolo entre a Ordem dos Enfermeiros e a ARS do Centro no âmbito do Programa Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem - Dia 23 de Abril - 17 Horas - nas instalações da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros. Nesta actividade, a Ordem dos Enfermeiros será representada pelo Enf. Jacinto Oliveira, Vice-presidente do Conselho Directivo da OE.

A situação clínica da senhora Bastonária encontra-se estável. Oportunamente daremos conta de mais informações.

Pedimos desculpa pelos incómodos causados. Esperamos poder vir a retormar as actividades canceladas num futuro próximo." Link

Votos de rápidas melhoras.
J.V.

Sindicato dos Enfermeiros monta hospital de campanha na baixa de Lisboa para explicar protestos.

"O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) vai montar hoje um hospital de campanha na baixa de Lisboa para explicar os motivos dos protestos que tem protagonizado e exigir que os utentes tenham cuidados de saúde de "qualidade".

No hospital de campanha, instalado entre as 11h00 e as 18h00 no cruzamento das ruas Augusta e Vitória, os enfermeiros vão também sensibilizar os cidadãos para a questão da educação para a saúde, sendo possível medir a tensão arterial e a diabetes.

Além de ser mais uma forma de protesto, a iniciativa tem outros objectivos: «É também para que a opinião pública saiba porque estamos em luta, demonstrar que estamos do lado dos utentes e que queremos um serviço público de saúde de qualidade», afirmou Lusa Isabel Barbosa, dirigente da Direcção Regional de Lisboa do SEP, em declarações à agência Lusa.

Numa iniciativa da Direcção Regional de Lisboa do SEP, o hospital de campanha é também uma forma de os enfermeiros mostrarem a sua “importância” para o Serviço Nacional de Saúde, adiantou.

Entre os motivos dos protestos está a falta de enfermeiros, nomeadamente nos centros de saúde do distrito de Lisboa, onde há uma carência de cerca de 1000, segundo Isabel Barbosa.

Os enfermeiros lutam também contra a "precariedade" nos estabelecimentos de saúde, afirmando a sindicalista que só em Lisboa existem 800 nessas condições.

Isabel Barbosa destacou uma dívida de milhares de horas por pagar aos enfermeiros, que exigem também alterações às tabelas remuneratórias, de acordo com o grau de licenciatura." Link

Enfermeiros a «recibos verdes».

"Na Administração Regional de Saúde do Algarve, os 30 enfermeiros, com contratos precários, a exercer funções em centros de saúde da região, quando esperavam ser efectivados, «aconteceu o pior», informou, dia 16, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), numa conferência de imprensa diante da ARS do Algarve, a quem solicitou uma reunião. A ARS fez novo concurso para trabalho temporário, tendo ganho uma nova empresa que propôs àqueles enfermeiros um contrato de prestação de serviços, a “recibos verdes”. «Os enfermeiros recusam assinar aquele contrato porque, além de ser ilegal, ele não reconhece o valor da profissão e não respeita os direitos consagrados na carreira de enfermagem», respondeu o SEP, salientando que, com aqueles contratos, continuará a haver enfermeiros com as mesmas funções e desiguais condições remuneratórias e de trabalho. Estes trabalhadores também ficam impedidos de frequentar importantes acções de formação, «porque não pertencem à instituição», relativas ao suporte avançado de vida e trauma, para unidades de saúde, ou à «Triagem de Manchester», consideradas pelo sindicato importantes para um bom desempenho profissional. Também serão sujeitos a uma rotatividade causadora da instabilidade nos serviços e comprometedora da sua qualidade.

O SEP considera que, «ou o secretário de Estado é incompetente, ou nos mentiu!», quando garantiu que os enfermeiros iam deixar de estar abrangidos por contratos de prestação de serviços."
 
Reina a precaridade, Estado como entidade empregadora dá o exemplo.
J.V.

domingo, 18 de abril de 2010

Doentes ventilados em contacto com o exterior.



"A única Unidade de Doentes Ventilados Crónicos do país está a emitir contactos dos pacientes com o mundo exterior: funciona no Hospital Curry Cabral em Lisboa e dá lar a três doentes, que por razões várias estão completamente dependentes de ventilação assistida e de cuidados de enfermagem."

Grande exemplo de dedicação e de muito trabalho e persistencia dos enfermeiros, pena é só existir este centro em todo o país apenas com três doentes, quantos mais há que poderiam usufruir de um serviço destes.
J.V.

Barómetro Forumenfermagem.


 
   Link

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Crise...

"Estado gastou 20 milhões de euros a mais do que em 2008.
Médicos tarefeiros custaram 34 milhões.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou mais de 34 milhões de euros com a contratação de médicos tarefeiros para prestar serviços nas Urgências, a (...)" Link
 
Lêr artigo na integra. Link
 
Ainda dizem que não há dinheiro!!...(A CRISE) e não só.
Pois é, acredito e é só para alguns...
J.V.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sindicato dos Enfermeiros Portugueses realiza ronda de reuniões por todo o País.


O SEP realiza por todo o país ronda de reuniões com os enfermeiros, para ouvir estes sobre o processo negocial da carreira de enfermagem/formas de luta e fazer o ponto da situação... Mapa de Reuniões
J.V.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Enfermeiros esperam evolução.

Enfermeiros esperam evolução


Perante os elevados níveis de adesão à greve da semana passada, é possível e desejável que haja evolução de posições nas matérias em negociação, afirmam o SEP/CGTP-IN e o SERAM, numa carta que enviaram segunda-feira à ministra da Saúde. Os sindicatos de enfermeiros, que constituem a comissão negociadora CNESE, recordaram ainda a Ana Jorge que outros problemas exigem solução, como os vínculos precários e a admissão de profissionais, e a situação no INEM ou nos Cuidados de Saúde Primários.

Durante a próxima quinzena, os sindicatos vão realizar reuniões nos hospitais e centros de saúde, para analisarem com os seus associados o estado das negociações e os conteúdos das propostas. «Vamos todos decidir a continuidade do processo negocial e as formas de luta», apela o SEP, num comunicado em que dá uma informação final sobre a adesão à greve, nos períodos desde o início do turno da tarde, a 29 de Março, até ao fim do turno da noite, a 1 de Abril, situando a média global de adesão em 90,5 por cento. «Demonstrámos com números inequívocos que não aceitamos que nos tratem como licenciados de 2.ª», salienta o sindicato, que retoma as críticas a declarações da ministra: «O Ministério da Saúde tentou utilizar vários argumentos para desestabilizar a greve, para descredibilizar os enfermeiros junto da opinião pública, para desmotivar os enfermeiros - falseou os dados da greve… “mentiu” quanto às percentagens dos aumentos propostos… utilizou um acordo feito no sector privado sabendo que nenhum enfermeiro está no 1.º escalão… É a desonestidade das propostas e a desonestidade intelectual.»" Link
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Ministério cede e chega a acordo com enfermeiros.

"O Ministério da Saúde concordou com a exigência do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e vai garantir a permanência de enfermeiros nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) durante 24 horas por dia.


A notícia foi avançada pelo coordenador nacional do SEP, José Carlos Martins, após uma reunião no Ministério da Saúde.

O ministério «assumiu a manutenção de enfermeiros durante as 24 horas em todos os CODUS até ao final do mês de Abril», afirmou, citado pelo tvi24.pt. Por essa razão, adiantou, o SEP não vai promover as «formas de luta» que tinha sugerido.

Apesar de não perceber a razão para pôr a «baliza» no mês de Abril, José Carlos Martins garantiu que o SEP anuiu à proposta do ministério. Até lá, será feita uma «avaliação sobre a pertinência» dos enfermeiros nos CODU." Link

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Resposta do SEP ao Artigo do Expresso ,

"A Direcção Nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses responde e pede para ser publicada, resposta a um artigo escrito pelo jornalista Henrique Raposo intitulado “A lata dos Enfermeiros, segunda parte”, na rubrica “A Tempo e a desmodo”." Link
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Enfermeiros permanecem nos CODU até finais de Abril.

"Os enfermeiros vão manter-se nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) durante 24 horas por dia pelo menos durante o mês de Abril. Depois da ameaça de várias formas de luta, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, e a direcção do INEM reuniram-se ontem para clarificar algumas das exigências daqueles profissionais." Link

"A Novela continua", Só Abril!!..., e depois?...
J.V.

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terça-feira, 6 de abril de 2010

"Ordem dos Enfermeiros acusa Presidente do INEM de atitude "eticamente reprovável".





"Ordem dos Enfermeiros acusa Presidente do INEM de atitude "eticamente reprovável"

"A Ordem dos Enfermeiros responsabiliza o presidente do INEM, pela alteração das escalas de serviço nos CODU, Centros de Orientação de Doentes Urgentes. Jacinto Oliveira, da direcção da Ordem dos Enfermeiros, considera que foram alteradas as regras de funcionamento do serviço, sem atender aos possíveis prejuízos na qualidade e na segurança dos cuidados aos doentes."Link
 
Já é tempo de acabar com esta "Novela".

"Lisboa, 30 de Março de 2010 – A Ordem dos Enfermeiros (OE), de acordo com as atribuições que lhe estão cometidas, vem por este meio denunciar a degradação que se está a verificar no acompanhamento e encaminhamento dos meios de socorro pré-hospitalar, após a decisão de afastar os enfermeiros dos CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM). Tal afastamento já acontece em Lisboa e perspectiva-se que venha a acontecer nos restantes centros a partir de 1 de Abril.
Esta decisão foi tomada sem uma avaliação prévia das suas consequências, apesar de o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Dr. Manuel Pizarro, se ter comprometido com a OE que não o faria.
Aos CODU chegam diariamente milhares de chamadas telefónicas provenientes do serviço 112 que dizem respeito a situações de doença súbita ou acidentes. A definição dos meios a envolver carece de avaliação clínica prévia, o que acontecia quando nos CODU existiam enfermeiros e médicos. A concretizar-se o afastamento dos enfermeiros que trabalham nos CODU, grande parte das chamadas serão avaliadas por Técnicos de Operações de Telecomunicações de Emergência - que não têm qualquer competência para fazer juízo clínico relativo aos dados transmitidos - dada a impossibilidade humana de só dois médicos poderem responder a todas as chamadas.
Esta situação terá feito com que, durante o mês de Março, numa altura em que durante a maior parte do horário deixou de haver enfermeiros no CODU de Lisboa, não houvesse qualquer activação de Via Verde Coronária e o número de erros de encaminhamento na Via Verde de AVC fosse de cerca de 50% (de um total de 42 activações até 15 de Março, 19 estavam erradas).
A OE considera este facto da maior gravidade, especialmente num país em que as doenças coronárias e os AVC têm uma taxa de mortalidade altíssima. Numa palavra, os objectivos que se pretenderam atingir com a criação das Vias Verdes estão seriamente ameaçados, o que significa que há milhares de portugueses em que o tratamento daquelas situações pode estar comprometido.
Esta decisão terá ainda implicações no processo de validação dos procedimentos efectuados pelos profissionais no terreno. Esse processo sofrerá atrasos expressivos que serão prejudiciais para a saúde das populações, bem como implicará o aumento significativo de chamadas não atendidas - que, segundo dados apurados pela OE, atingem hoje cerca de 25%.
Estamos perante uma decisão inqualificável, que objectivamente, diminui a qualidade do socorro pré-hospitalar.
A OE não pode aceitar que o acompanhamento das intervenções efectuadas por enfermeiros, no âmbito da emergência pré-hospitalar, seja efectuado por profissionais não qualificados. Assim, recomenda-se que na sua acção diária, os enfermeiros que trabalham nesta área não transmitam nem recebam dados clínicos a profissionais não clínicos.
Conforme referiu o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, tratou-se de «fazer uma escolha».
A OE lamenta que a escolha tenha sido a de diminuir a qualidade e a segurança na emergência pré-hospitalar, em claro prejuízo da saúde dos cidadãos portugueses, e responsabiliza a Senhora Ministra da Saúde por todas as consequências que daí possam advir.
Denunciaremos, como é nosso dever, todas as situações que chegarem ao nosso conhecimento que coloquem em causa a qualidade e a segurança dos cuidados prestados em ambiente pré-hospitalar." Link


Lisboa, 30 de Março de 2010

O Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros




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Discriminação salarial para com os Enfermeiros.

Não percebi este comentário da Sra. Ministra "os enfermeiros não têm um trabalho tão individualizado como os professores". Não sei bem onde quis chegar com esta afirmação, ou não faz ideia nenhuma do trabalho dos enfermeiros, só assim pode proferir tal, quem presta cuidados individualizados aos utentes são os enfermeiros 24h/24h e cada ser humano é único e com caracteristicas diferentes e mais colocando sempre a pessoa muma prespectiva holistica, ou seja no seu todo, mais tendo em conta que o enfermeiro ainda tem que trabalhar numa equipe multidisciplinar. Contúdo não sei o que isso implica para a diferença salarial ser tão distinta e mais baixa que os outros licenciados.
Mais grave que isto foi ouvir a comparação entre as semelhança entre as reivindicações dos Professores e Enfermeiros é que não tem nada a vêr, cada sector tem as suas funções e competencias  que são em muito distintas, logo as reivindicações não podem ser as mesmas nem semelhantes, a não ser no contexto salarial. Os enfermeiros são licenciados à dez anos e nunca foram integrados a nível salarial como os outros licenciados da função pública que asssim que terminavam a sua licenciatura eram remunerados como tal, ou seja os Enfermeiros já deram nestes dez anos o seu contributo poupando milhões ao estado.
Em suma  a Sra. Ministra nesta entrevista assumiu claramente a politica de discriminação salarial para com os Enfermeiros.
Miguel Sousa Tavares, desiludio nesta entrevista, não parecendo muito preparado, relativamente ás questões da saúde.
De lamentar nesta entrevista que apenas se falou nos Enfermeiros uns escassos dois minutos, não dando qualquer hipotese de esclarecimento por parte da entrevistada a quem assistiu à mesma uma vez que a contestação dos Enfermeiros fazia parte dos temas abordados.
J.V.

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Estamos esclarecidos?"


"Greve, Enfermeiros, Luta, Irresponsabilidades e Afins"


"Sinto-me obrigado a escrever umas linhas acerca da luta dos enfermeiros. Antes demais porque percebo algum sentimento de revolta de certas pessoas quanto à forma de luta – greve. Percebo apenas porque compreendo algum desconhecimento da realidade das greves no sector da saúde, bem como, concordo que a greve não é o melhor meio de luta, mas é por vezes o possível e mais forte! Depois de ler algumas barbaridades, de tal já se aperceberam, convém frisar alguns aspectos. A questão fulcral não é, de todo, o dinheiro – mas há quem diga que o dinheiro resolve tudo.

Apesar de ser o mais badalado motivo da luta dos enfermeiros, o acréscimo remuneratório não é, nem de perto nem de longe, a principal reivindicação dos enfermeiros. Mais importante que isso é, a meu ver, a entrada na administração pública de milhares de enfermeiros com vínculos precários às instituições do SNS.

O reconhecimento de um esforço suplementar dos enfermeiros, na última década e na actualidade, na reconfiguração das suas funções e competências, na revalidação e recertificação de conhecimentos. Como todos sabemos é notória a elevada taxa de enfermeiros com estudos superiores de 2º e 3º nível e tende a aumentar, igualmente sabemos que isso custa dinheiro, esforço e dedicação.

Os enfermeiros reclamam um tratamento idêntico ao que é garantido a outros técnicos superiores de saúde. Os enfermeiros não são, como muitos ignorantes vieram afirmar, meros subditos dos médicos. Uma relação de multidisciplinariedade cumpre-se nos princípios de ajuda, discussão e partilha. Os enfermeiros também não mandam nos auxiliares de acção médica. O facto de um médico prescrever determinado fármaco ou plano de tratamento implica que o enfermeiro o ponha em prática? Sim, mas nunca sem que o enfermeiro discuta com o médico da possibilidade, vantagens/desvantagens, segurança do tratamento. Nunca sem antes verificar a prescrição, a dosagem, a segurança, a fiabilidade, a adequação de determinado fármaco a uma certa doença. Sim, o enfermeiro reduz drasticamente o erro clínico. Sim, o enfermeiro é responsável pela administração de fármacos (compreendem a responsabilidade – 1 mEq por vezes mata), pela instituição de planos de cuidados, pela monitorização do utente no seu todo, pelo tratamento de feridas (as feridas – querem falar delas?). Este parágrafo termina assim com o intuito de esclarecer a suposta irresponsabilidade dos enfermeiros. Aqueles que não podem de modo algum ganhar o mesmo que os médicos porque têm menor responsabilidade – não é sr.º henrique raposo (com letra minúscula) [consultem barbaridades deste senhor aqui]?

Os enfermeiros vivem numa situação de precariedade, competitividade exagerada e desemprego. Não há regulação no acesso ao ensino superior de enfermagem, tal como, e não menos preocupante, não existe noutras áreas. Acresce, em particular, o facto de as instituições de saúde não contratarem os enfermeiros necessários. Os serviços de saúde estão saturados e os enfermeiros são obrigados a trabalhar a 150% – dados do Ministério da Saúde.

Outras questões – transição de carreira, taxas de acesso a enfermeiro principal, entre outras – estão manifestamente postas de lado pelo Ministério da Saúde que, arrogantemente, tem demonstrado uma atitude de desprezo pelos enfermeiros. O sector dos Cuidados de Saúde Primários está em completo stand-by, uma série de concursos anulados, mais enfermeiros sem vínculo à administração pública – mais enfermeiros na precariedade. O INEM – concurso para SIV’s – colocado na reciclagem, enfermeiros com expectativas frustradas ao longo de meses a fio. Enfermeiros nos CODU’s retirados, o Pizarro diz que foi para os colocarem nas SIV’s – a Ordem dos Enfermeiros já pôs os pontos nos i’s (link).

Os Enfermeiros já são discriminados há mais de uma década – algum dia a bomba tinha de rebentar – para os mais incautos e para aqueles que levantam a bandeira da crise para argumentar da irresponsabilidade dos enfermeiros em reivindicar nestes moldes, relembro-vos que esta luta já conta mais dias, meses e anos que a palavra ‘crise’ – mas o governo nunca deu ouvidos.

Esta breve descrição não expõe todos os motivos desta luta mas aqueles que acho mais preponderantes e urgentes. Relembro que discordo de muitas formas de greve, da calendarização das mesmas, entre outras; mas urge salientar que a forma de greve utilizada pelos enfermeiros não é irresponsável como muitos lamentam. A greve dos enfermeiros é feita com pré-calendarização de modo a diminuir os prejuízos da mesma para os utentes e instituições de saúde. A greve dos enfermeiros assegura os cuidados mínimos em todas as instituições. O facto de mais de 90% dos enfermeiros efectuarem greve não implica que mais de 90% dos enfermeiros estejam fora do seu local de trabalho. Há enfermeiros em greve que se mantém nos seus locais de trabalho a assegurar os tais ‘cuidados mínimos’. Nenhuma situação de urgência ou emergência deixa de ser atendida devido à greve.

Outras formas de luta? Talvez. Mas nem com greves o Ministério da Saúde nos ouve! – Estamos esclarecidos?" Link

Excelente artigo, não podia deixar de o citar.
J.V.

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Continuidade do processo negocial da carreira de enfermagem.

Enfermeiros em luta caso não seja garantida presença permanente nos CODU.

"Os enfermeiros reúnem-se hoje, em Coimbra, para discutir formas de luta, caso não vejam garantida a sua presença por 24 horas/dia nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM." Link

Enfermeiros não podem ser oficiais.





"Têm a licenciatura mas continuam com a patente de sargento. A luta dura há anos e está agora nas mãos do Tribunal Central Administrativo do Sul.

A luta dos enfermeiros portugueses não se resume à classe civil. Os profissionais integrados nos quadros dos três ramos das Forças Armadas reclamam, há anos, a entrada na carreira de oficiais. São licenciados, mas, apesar de terem formação superior, recebem como qualquer sargento, que pode ingressar na categoria com o ensino secundário.

'É uma situação discriminatória, que faz de nós os únicos enfermeiros militares sargentos em toda a União Europeia', queixa-se um militar, pedindo para não ser identificado para evitar eventuais sanções disciplinares.

Perante esta 'diferença de tratamento', um grupo de enfermeiros do Exército, Marinha e Força Aérea avançou com uma acção administrativa contra o Ministério da Defesa Nacional, que aguarda decisão no Tribunal Central Administrativo do Sul.

Nas alegações, os queixosos referem que, ao serem licenciados pela Escola do Serviço de Saúde Militar, preenchem 'os requisitos legalmente exigidos e exigíveis para o ingresso, enquanto enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, na carreira de oficiais'. No entanto, como não está regulamentada 'a existência dos quadros especiais das áreas de saúde', verifica-se 'uma limitação absolutamente ilegal e mesmo desrazoável' da sua progressão profissional enquanto quadros permanentes das Forças Armadas, adiantam.

A manter-se, a actual situação assume 'foros de absoluto desprezo pelos mais elementares direitos dos trabalhadores, tal como consagrados nos artigos 59º e 60º da Constituição da República Portuguesa', sublinham os subscritores da acção contra o Estado.

A primeira queixa dos enfermeiros militares deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada e foi indeferida.

Como não se conformam com a 'injustiça' de que dizem estar a ser alvo, recorreram da decisão para o Tribunal Central Administrativo do Sul. E aguardam, com expectativa, pela decisão dos juízes desembargadores.

LIMITAÇÕES NO ACESSO À CADEIA DE COMANDO
O facto de os enfermeiros militares terem como patente apenas a divisa de sargento não lhes permite assumir funções de planeamento, chefia ou avaliação. Segundo um profissional contactado pelo CM, este impedimento 'é prejudicial ao exercício da função'. Ou seja, como não têm acesso à carreira de oficial, ficam limitados na cadeia hierárquica militar e podem ter um superior que nada tem a ver com a área da saúde. 'Até pode ser um médico, mas também pode ser um mecânico', exemplifica um dos militares descontentes.


PORMENORES
REACÇÃO
O ‘CM’ tentou obter ontem uma reacção do Ministério da Defesa Nacional, sem sucesso.
QUADRO
A actual situação abrange perto de 500 enfermeiros dos três ramos das Forças Armadas – Exército, Marinha e Força Aérea.

DIFERENCIAÇÃO
A licenciatura em enfermagem é a única discriminada nos quadros das Forças Armadas Portuguesas. " Link

A discriminação continua.

MINISTRA DA SAÚDE É HOJE ENTREVISTADA NO "SINAIS DE FOGO.



Hoje, depois do Jornal da Noite, chega a vez de Ana Jorge ser confronta com as perguntas de Miguel Sousa Tavares. Estarão na mesa, a polémica envolvida com as urgências de Valença e a grande greve dos Enfermeiros que durou quatro dias. É uma entrevista imperdível, hoje, às 21:10 na SIC.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ache essas e outras imagens no site Mensagens & Imagens

Mais de 90% dos enfermeiros fizeram greve.

Com uma adesão global de 91%, a greve de quatro dias dos enfermeiros pela actualização da tabela salarial foi uma "enormíssima explosão da insatisfação dos enfermeiros face à ausência de soluções" por parte do Ministério da Saúde.Link


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Enfermeiros asseguram serviço nos CODU 24 horas por dia.

"Os enfermeiros deverão continuar a assegurar o serviço nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) 24 horas por dia. O INEM foi obrigado a rever a sua posição, que apontava para a diminuição de horas e de pessoal de enfermagem naqueles centros, por indicação directa do Governo. O sindicato dos enfermeiros ameaçava deixar de prestar aquele serviço se fosse por diante essa restruturação."Link

"Quem luta sempre alcansa, quem não luta já perdeu."

Mas fica a questão, até quando e como ficam os enfermeiros no INEM?

Lêr carta enviada à sra. Ministra pelo SEP. Link

J.V.

Números do Ministério da Saúde

Greve de enfermeiros com 81,83% de adesão. Link.

Grande Greve, para o Ministério reconhecer 81,83%. Agora vamos aguardar a proposta do Ministério da Saúde para os Enfermeiros.

Enfermeiros: Profissionais ameaçam abandonar CODU contra redução da prestação do serviço

"Lisboa, 01 abr (Lusa) - Os enfermeiros ameaçam deixar de prestar serviço a partir de hoje nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, caso o Ministério da Saúde não se comprometa a colocá-los nestes serviços durante as 24 horas.
Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e a Associação Portuguesa de Enfermeiros de Emergência Pré-Hospitalar, o Ministério da Saúde decidiu na quarta feira à noite manter estes profissionais nos CODU, mas apenas entre as 08:00 e as 20:00.
"Na sexta feira, o Conselho Diretivo do INEM deu uma ordem de expulsão a todos os enfermeiros dos quatro CODU. Ontem decidiram que continuavam apenas 12 horas por dia e apenas durante o mês de abril, enquanto fazem um estudo sobre a pertinência da quantidade dos enfermeiros nestes centros", afirmou à agência Lusa José Carlos Martins, coordenador do SEP."Link

A "novela" continua, uma vergonha para este Ministério, onde é que vamos parar?
Primeiro afastam os enfermeiros agora propem das 8:00 ás 20:00 no mês de Abril, e o restante tempo?, um atentado, deixem-se de "palhaçadas"...já chega.

J.V. 



Enfermeiros/Greve: Paralisação com adesão global de 91% - Sindicato.

"Lisboa, 01 abr (Lusa) - A greve dos enfermeiros que terminou hoje às 08:00 teve uma adesão global de 91 por cento, de acordo com o sindicato do setor.
"Assistimos mais uma vez a uma enormíssima explosão da insatisfação dos enfermeiros face à ausência de soluções", declarou à agência Lusa José Carlos Martins, coordenador do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A paralisação, que teve início na segunda feira, foi motivada pelas atualizações salariais e pela valorização da carreira dos profissionais de enfermagem."Link


Mais uma vez os enfermeiros e bem mostraram a sua união e estão de parabéns, porque as suas reivindicações são mais que justas, pena é que só este governo teime em não "compreender" o que está em causa, porque dá jeito neste processo, mais só quiseram lançar a contra informação em vez de esclarecer. Que fique claro que a negociação em causa se trata da carreira dos enfermeiros para o futuro, não simplesmente de aumento do ingresso por licenciados, muitos aspectos relacionados com a nova carreira eatão por negociar e o Ministério da Saúde nem sequer ainda apresentou uma proposta, nomedamente e só para lembrar, a revalorização profissional dos enfermeiros especialistas, isto só a título de exemplo.
Colegas continuem unidos e informados, pois a luta vai continuar.
J.V.





Dados da geve 31 de Março.