sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ordem dos Enfermeiros exige compromissos ao Ministério da Saúde.



"Lisboa, 27 de Janeiro de 2011 – A Ordem dos Enfermeiros (OE) foi recebida esta tarde pela Dr.ª Ana Jorge, Ministra da Saúde, e dessa reunião surtiram as seguintes conclusões:

 
- Está em fase de conclusão um documento conjunto que estabelece dotações mínimas e fórmulas de cálculo de enfermeiros para os hospitais, Cuidados de Saúde Primários e Cuidados Continuados Integrados e que, segundo a OE, estabelece orientações que repõem as bases necessárias para responder às necessidades identificadas nos serviços. Para a Ordem, não há razão para que politicamente o documento não seja aceite. Considera-se, aliás, que o Ministério da Saúde não pode continuar a aceitar que o número de enfermeiros existente hoje na maioria dos serviços possa colocar em causa a segurança dos cuidados.



Assim sendo, e caso o Ministério não aceite rapidamente o documento em causa, a Ordem dos Enfermeiros avançará sozinha com a definição de dotações mínimas de enfermeiros para os diversos serviços de saúde, abaixo das quais os mesmo não devem funcionar por não garantirem a segurança e a qualidade dos cuidados.



- A OE alertou ainda a Sr.ª Ministra da Saúde para o preocupante nível de insatisfação que se começa a sentir nos serviços, dando conta de situações inaceitáveis de discriminação dos enfermeiros. Com o argumento das medidas de austeridade, serviços que anteriormente tinham dois enfermeiros no turno da noite para 30 doentes agora possuem um. Isso é tanto ou mais grave quando a redução é feita no grupo profissional que assegura o acompanhamento e vigilância dos utentes e, noutros grupos profissionais, a redução de efectivos não se verifica. Há ainda casos de enfermeiros que estão a viver tentativas de subalternização ou mesmo a ser excluídos dos processos de gestão das unidades. Tudo isto acarreta prejuízos para os cuidados prestados, para a saúde dos cidadãos, para o funcionamento das instituições e para a gestão dos dinheiros públicos.


 
- Relativamente ao Modelo de Desenvolvimento Profissional, a OE também expressou a sua incompreensão pelo atraso na aprovação do decreto-lei que permitirá dar início aos períodos de exercício e de desenvolvimento profissionais tutelados (vulgo internatos para recém-licenciados e para futuros enfermeiros especialistas).



A Dr.ª Ana Jorge informou a Ordem dos Enfermeiros que a proposta de diploma se encontra em processo legislativo na Presidência do Conselho de Ministros, indo desenvolver esforços para que o mesmo seja rapidamente agendado. A OE recordou que este atraso coloca em causa uma lei da Assembleia da República (Lei nº 111/2009, de 16 de Setembro), a qual previa a entrada em vigor do decreto-lei acima referido a 1 de Janeiro de 2010. Esta demora terá implicações na coerência da aplicação do modelo, especialmente no que diz respeito aos jovens recém-licenciados, que deveriam poder optar pelo novo modelo já este ano.



- No que diz respeito aos ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde), a OE recomendou que o Ministério da Saúde empreendesse algumas mudanças ao nível de directores executivos, pois há conhecimento de situações em que alguns destes dirigentes não estão a conseguir mobilizar os profissionais e a congregar as várias unidades que compõem os ACES. Tal facto está a ter implicações no terreno e pode colocar em causa a reforma dos Cuidados de Saúde Primários. É preciso garantir que a reorganização empreendida nos centros de saúde se possa traduzir em ganhos efectivos para os cidadãos.



Além da Dr.ª Ana Jorge, Ministra da Saúde, e da Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, estiveram presentes nesta audiência a Enf.ª Teresa Oliveira Marçal e o Enf.º Jacinto Oliveira, vice-presidentes do Conselho Directivo da OE, e o Dr. António Mendes, Chefe de Gabinete da Dr.ª Ana Jorge. "



Fonte: Ordem dos Enfermeiros.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PROPOSTA DO M.S. PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO dos ENFERMEIROS É UMA VERGONHA.




PROPOSTA DO M.S. PARA  AVALIAÇÃO  DO DESEMPENHO dos ENFERMEIROS É UMA VERGONHA.

PROPOSTA DO MS PARA A “VALORIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS COM TITULO DE ENFERMEIRO ESPECIALISTA”
É UMA VERGONHA…INACEITÁVEL...

CONCENTRAÇÃO JUNTO ao M. SAÚDE 26JAN. 11H.
SEP garante transporte:
Inscreve-te na tua Direcção Regional.

VÊR COMUNICADO

Fonte: SEP 



Saúde está a fazer cortes nas horas extras de 2010 - Portugal - DN

É "roubar" a torto e a direito a quem trabalha.

Saúde está a fazer cortes nas horas extras de 2010 - Portugal - DN

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Portugueses recebem menos duas horas de cuidados de enfermagem - Portugal - DN

Preocupante.

Portugueses recebem menos duas horas de cuidados de enfermagem - Portugal - DN

Eleito presidente com um quarto dos votos da população votante.



A abstenção ganhou, mais uma vez os portugueses não foram votar.

Lembramos os números destas eleições presidenciais:

•Votos Brancos: 4.26%

•Votos Nulos :1.93%

Abstenção:  53.57%.

Votantes: 4.490.147


Inscritos: 9.629.630

Votantes - 46,63%
 
Cavaco Silva
Aníbal António Cavaco Silva
52,94%  -  2.230.240 votos, lembrar que inscritos para exercer o direito de voto são 9.629.630  



A abstenção é um sinal de pouca cidadania, sobretudo porque neste momento de crise que o país atravessa quem se abstém não merece criticar quem ganha. É o país que temos. 
Para reflectir...
J.V.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Intervenção do SEP, leva ao recuo do C.A. do HSA de Leiria.

Mais uma vez a intervenção rápida do SEP, impede que erro cometido pelo C.A. do HSA de Leiria, que levaria ao corte das horas extraordinárias e nocturnas dos enfermeiros.
Unidos e atentos somos mais fortes.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Enfermeiros manifestam-se contra regulamento interno do Hospital de Tondela - JN




Enfermeiros manifestam-se contra regulamento interno do Hospital de Tondela - JN

Dessazeis remédios não sujeitos a receita médica perdem comparticipação - Sociedade - PUBLICO.PT




Dessazeis remédios não sujeitos a receita médica perdem comparticipação - Sociedade - PUBLICO.PT

Enfermeiros contratados avisados de que contrato «acaba».

"O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) revelou esta quarta-feira que os enfermeiros contratados continuam a ser informados de que os seus contratos terminam no final do ano, mesmo depois de a tutela ter assumido o compromisso de os prorrogar.


Em comunicado enviado às redacções, o SEP diz que se vive num «país de faz de conta», onde o Ministério da Saúde «exige a manutenção da qualidade das prestações num quadro de cortes orçamentais e não a admissão de mais enfermeiros», segundo informações da agência Lusa.


«O país do faz de conta é também aquele em que o Ministérios da Saúde assume que a todos os enfermeiros serão prorrogados os contratos até 31 de Dezembro de 2011», ao mesmo tempo que as instituições em que trabalham «estão a informar os enfermeiros da cessação dos contratos a 31 de Dezembro de 2010».


Em alguns casos, denuncia o SEP, ao mesmo tempo que os enfermeiros contratados são informados de que o seu vínculo laboral chega ao fim, é-lhes proposto que permaneçam ao serviço «através de empresas de trabalho temporário».


«A subcontratação, para além de ilegal, porque se trata de profissionais para assegurar funções permanentes dos serviços, é um desperdício de dinheiros públicos», acusa o SEP. "


Fonte: IOL.PT