domingo, 31 de outubro de 2010

Enfermeiros saem de unidades da droga.



"Duzentos enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais que trabalhavam nas unidades do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência (IDT), em situação de trabalho precário, foram dispensados, situação que pode colocar em risco o tratamento de alguns toxicodependentes, segundo o presidente da instituição, João Goulão. A saída dos profissionais surge no âmbito dos cortes de despesa no sector da saúde."

"O Ministério da Saúde afirma ao CM que "confia na capacidade do IDT e dos profissionais de realizarem ajustamentos para que uma eventual redução de efectivos não corresponda a diminuição da capacidade de resposta e de atendimento". A solução passa, segundo a tutela, pelas parcerias com os centros de saúde e o sector social."

Fonte: Correio da Manhã.

 "...confia na capacidade do IDT e dos profissionais de realizarem ajustamentos para que uma eventual redução de efectivos não corresponda a diminuição da capacidade de resposta e de atendimento."
Será que não??... Fica a questão...
J.V.




quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ordem dos Enfermeiros aprova plano nacional de saúde mental


"A Ordem dos Enfermeiros revê-se nos princípios e nos valores do Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016, considerando-o um «bom plano». Na sessão de abertura do II Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Enfermagem em Saúde Mental (SPESM), a decorrer na Casa de Saúde S. João de Deus, em Barcelos, a presidente do colégio de especialidade de enfermagem de saúde mental da Ordem dos Enfermeiros considera que o positivo o facto de ser valorizado o contributo da enfermagem nas diferentes equipas em complementaridade com outros profissionais."

Fonte: Diário do Minho.

"CRISE".


POIS É, CALHA SEMPRE AOS MESMOS, PORQUE SERÁ?...
J.V.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pelo menos metade dos enfermeiros em formação não vai entrar no SNS - Sociedade - PUBLICO.PT

Pelo menos metade dos enfermeiros em formação não vai entrar no SNS - Sociedade - PUBLICO.PT

"Em menos de uma década, houve um boom na capacidade formativa que, entre 1999 e 2007, cresceu cerca de 200 por cento. E, em 2007, encontrar de imediato um emprego no sistema público já só era possível para uma minoria: nesse ano em que o número de diplomados ascendeu a 3470, o SNS apenas absorveu 37 por cento do total..."

Pois é, este é o problema, mas as escolas continuam com dois cursos por ano e a aumentar o número de alunos por turma, até quando?.
Era bom meter "ORDEM" nisto e reduzir já para um o número de cursos por escola, aliás o que deveria ter sido feito à uns anos atrás. Com este rítmo de formação a curto prazo ninguém tem emprego, pois as reformas são aos 65 anos com tendência a aumentar, pelo que os jovens ficarão cada vez com menos postos de trabalho livres e cada vez mais precários, pois o poder reivindicativo da profissão fica seriamente comprometida.
Um curso por ano já.


Reacção da Ordem dos Enfermeiros à suspensão de concursos e aos «cortes» na Saúde.



12-10-2010 
Reacção da Ordem dos Enfermeiros à suspensão de concursos e aos «cortes» na Saúde 
"Lisboa, 12 de Outubro de 2010 – No seguimento das medidas de contenção anunciadas pelo Governo – nomeadamente no que diz respeito ao congelamento dos concursos que já estavam a decorrer e à necessidade de efectuar mais «cortes» nas despesas, a Ordem dos Enfermeiros vem afirmar o seguinte:
 - A racionalização na Saúde é algo fundamental para um funcionamento eficiente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos serviços por ele financiados, podendo até assumir um novo impulso com a situação económico-financeira que o País atravessa. Contudo, e uma vez que estamos a falar da  saúde / doença e do sofrimento de seres humanos, o acesso a cuidados de saúde e a qualidade dos mesmos não podem ser colocados em causa por medidas economicistas ou  «cortes cegos» na vertente da despesa.
A Ordem dos Enfermeiros teme que as implicações das medidas que têm vindo a ser anunciadas para o sector da Saúde venham a ter consequências dramáticas para muitas famílias, que, a braços com dificuldades para fazer face às suas necessidades diárias, se vejam agora privadas do acesso à Saúde, um bem e um direito constitucionalmente consagrado.  
- Da mesma forma que a Ordem dos Enfermeiros considerou inaceitável, em Maio último, o congelamento das admissões na Função Pública – sabendo já que a carência de enfermeiros nos serviços atingia níveis preocupantes – também agora se considera totalmente inaceitável o congelamento de concursos que já estavam a decorrer. Congela-se, assim, a contratação dos cerca de 4 mil enfermeiros, alguns deles a desempenhar funções e outros que poderiam garantir o necessário reforço nos serviços de saúde. Esta decisão pode colocar em causa o funcionamento de várias unidades, nomeadamente no que respeita aos centros de saúde – locais que asseguram e deverão cada vez mais tornar-se a referência essencial para grande parte dos cuidados de proximidade à população.
- A situação económico-financeira de muitas famílias pode desencadear novas necessidades em cuidados de saúde e estas, conjugadas com medidas que diminuam ou não reforcem as condições de resposta, farão com que o país seja confrontado com acréscimos de gastos eventualmente imprevisíveis à data de hoje.
- A verificar-se o congelamento dos concursos que estavam a decorrer – e a possibilidade dos lesados recorrem aos tribunais para serem ressarcidos desta suspensão – a poupança que o Ministério das Finanças pretende obter não se concretizará, com prejuízo directo nas contas públicas, mas sobretudo na saúde dos seus concidadãos.
- Assim sendo, a Ordem dos Enfermeiros apela a todos os colegas a intervirem activamente na luta contra os desperdícios e exige que o Ministério das Finanças crie uma situação de excepção para a Saúde. No caso dos enfermeiros, que seja possível contratar os profissionais necessários para unidades já de si tão carenciadas, tendo como prioridade os cuidados de proximidade e a harmonização geográfica. A Ordem dos Enfermeiros apela ainda ao Ministério da Saúde que as decisões que vier a tomar tenham em consideração as dificuldades que as famílias atravessam.
Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros
Lisboa, 12 de Outubro de 2010"


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Enfermeiros do hospital ameaçam fazer greve.


"Cerca de meia centena de enfermeiros do Hospital de Aveiro poderam entrar em greve se a ameaça ontem deixada pelo Sindicato do Enfermeiros Portugueses se concretizar.
Em causa estão enfermeiros especialistas que ganham como enfermeiros gerais. "Em termos médios há uma diferença de 300 euros por mês. Uns ganham cerca de 1000 euros e os outros 1300", explicou, ao JN, Pedro Frias, dirigente nacional do Sindicato do Enfermeiros Portugueses (SEP).
O Sindicato considera que o hospital "ao reconhecer a especialização mas não a pagando, está a explorar os enfermeiros". Em negociações desde Abril, o SEP "dá um prazo até à próxima 6ª feira para o Hospital dar uma resposta, se não o fizer, iremos adoptar formas de luta, que podem passar pela greve", afirmou Frias.
"Façam o que quiserem. As pessoas vão ficar a saber que se preocupam mais com o dinheiro do que com a dignidade dos doentes", respondeu, através do JN, o director do Hospital de Aveiro, Francisco Pimentel.
O responsável acusa o Sindicato de "má fé". "Os enfermeiros e o sindicato sabem o que se passa. É uma questão que se estende, também, aos médicos e está relacionado com a progressão das carreiras. A legislação já foi aprovada, mas falta regulamentá-la, saber como se aplica. Em Junho, pedimos ao sindicato que nos dissesse a forma de o fazer, responderam no final de Setembro e agora querem uma resposta em poucos dias. Estão de má-fé e, por isso, se não houver uma forte razão legal não há condições para serem retomadas as negociações porque não cedemos a pressões", afirma o director.
Pimentel lembra ainda que muitos dos enfermeiros em causa se especializaram depois de terem sido contratados como enfermeiros de cuidados gerais e que o hospital só precisa de uma minoria destes especialistas. "Se acham que estão mal só têm que pedir para sair", concluiu o director."


Enfermeiros do hospital ameaçam fazer greve - JN


Eis a prepotência de um director de um Hospital, é assim que se trata os enfermeiros neste país.

Penso que má fé são estas afirmações:
"...Pimentel lembra ainda que muitos dos enfermeiros em causa se especializaram depois de terem sido contratados como enfermeiros de cuidados gerais e que o hospital só precisa de uma minoria destes especialistas. "Se acham que estão mal só têm que pedir para sair", concluiu o director..."

A institução não está a lucrar com a mais valia dos enfermeiros especialistas na prestação de cuidados?
O Sr. afirma:
"Só têm que pedir para sair?..."
É assim que  resolve os problemas,  pois é Sr. Director, podem ser uma minoria mas ganham uma miséria, tenha vergonha...

Pergunto, o dito HOSPITAL não tem enfermeiro Director?!... Se tem não parece, pois este devia pronúnciar-se pela situação dos enfermeiros nessa instituição, mas como Enfermeiro Director é cargo de nomeação nós sabemos como funciona.

Este é o país que temos...
Os enfermeiros deste país são muito maltratados, chega de incompetência. Acabou a paciência...
 
J.V.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cortes nas horas dos enfermeiros podem ter efeitos no serviço

Cortes nas horas dos enfermeiros podem ter efeitos no serviço


"O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alertou, esta segunda-feira, que os cortes nas horas extraordinárias daqueles profissionais podem comprometer a qualidade do serviço prestado aos utentes."