sábado, 30 de abril de 2011

GRUPO DE ENFERMEIROS ESTÁ EM GREVE DE FOME HÁ 30 DIAS NA VENEZUELA.





"No início do mês, os enfermeiros afirmaram que tinham chegado a um acordo com o governo em relação às suas demandas, entre elas um aumento salarial que seria efetivado em dois meses, mas o acordo não foi concretizado e as partes se acusaram mutuamente de não cumprimento. (ANSA)"



A Doutrina do Choque.


"Primeiro caiu a Grécia, depois caiu a Irlanda, Portugal acabou de cair e a seguir é a Espanha. Para entender qual é o verdadeiro objectivo da consequência da entrada do FMI, é essencial ver este filme."

Atenção, contém imagens chocantes mas verdadeiras.
É chocante sim  mas é a realidade e isso não pode ser ignorado.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ordem dos Enfermeiros denuncia situação de ruptura e exige intervenção dos partidos políticos.




"Lisboa, 21 de Abril de 2011 – Neste 21 de Abril assinala-se o 13º aniversário da Ordem dos Enfermeiros. Mais do que a própria instituição, a profissão e todos os seus membros estão de parabéns. Ao longo deste tempo, os enfermeiros – quer seja na prestação de cuidados, na docência, na investigação, na assessoria ou na gestão – têm dado importantes contributos para o desenvolvimento da Enfermagem e da Saúde.


Da mesma forma, a Ordem dos Enfermeiros (OE) tem vindo a desbravar um importante caminho no sentido do desenvolvimento da profissão e da auto-regulação. Mas o caminho não está concluído e há ainda muito a fazer. O actual contexto socioeconómico e financeiro deixa-nos muito apreensivos em relação ao futuro. As limitações orçamentais estão a criar situações de ruptura nas unidades de saúde, deixando os seus profissionais sem os recursos adequados para prestar os cuidados devidos. Ao mesmo tempo, não se assiste a um investimento nos recursos humanos e até já houve instituições a pedir contributos financeiros por parte dos utentes.

Há, pois, que intervir para evitar qua a situação tome dimensões alarmantes e que coloque em risco a saúde dos cidadãos.
É incumbência da Ordem dos Enfermeiros «representar os enfermeiros junto dos órgãos de soberania e colaborar com o Estado e demais entidades públicas sempre que estejam em causa matérias relacionadas com a prossecução das atribuições da Ordem, designadamente nas acções tendentes ao acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde e aos cuidados de Enfermagem». No dia em que assinala o seu 13º aniversário, a Ordem dos Enfermeiros apresenta uma exigência expressa aos partidos políticos. Os programas que cada uma das forças políticas irá apresentar a sufrágio devem ter em consideração a situação em que o País se encontra, mas não se podem demitir do direito à Saúde. 

A gestão criteriosa dos recursos é premente em todas as áreas, mas é fundamental na Saúde. Se essa gestão criteriosa for feita, estamos certos que haverá condições para dar uma melhor resposta aos utentes."

O Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros



sexta-feira, 8 de abril de 2011

O grito da Islandia.

Devia servir de exemplo para todos nós.
Grande povo este, deveriamos aprender com estes bons exemplos...

 O grito da Islandia

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Jornal russo "Pravda.ru" escreve 4 páginas sobre Portugal.





Assunto: Jornal russo "Pravda.ru" escreve 4 páginas sobre Portugal

Estão mais informados que 95 % dos portugueses que continuam a votar sempre nos mesmos!

Ora leiam até ao fim... Vale a pena ler.

Jornal russo "Pravda.ru" escreve 4 páginas sobre Portugal



Thursday, 17 March 2011



"Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.


E não é porque eles serem portugueses.


Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos e  você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa  africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no  Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão... e Austrália.



 Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda  dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.



 O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?
 Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
 Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.



 Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto  forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha
 depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.



 E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.



 Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?
 O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?



 Aníbal  Cavaco da Silva, agora presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhore políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.



A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.



Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.



 O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.



 Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.



 Depois de Aníbal Cavaco da Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro
 em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora  Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha.
 Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.



 Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).



 E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos.


 Aqui estão os resultados:

 Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país  (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para a agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.


 Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo.
 Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável."




Timothy Bancroft-Hinc


Ás vezes a verdade é cruel, mas é a mais honesta forma de ver a realidade...
J.V.