sexta-feira, 22 de junho de 2012

Função Pública: Trabalhadores aprovam moção contra corte de subsídios.




"A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública aprovou hoje, por unanimidade, uma moção contra "o roubo" dos subsídios de férias e de Natal. A resolução, aprovada junto ao Tribunal Constitucional, exige a este tribunal que "passe a assumir a defesa dos princípios e comandos da Constituição da República Portuguesa".
Exige ainda ao mesmo tribunal que decrete a inconstitucionalidade do "roubo" dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores da Administração Pública".
A moção será agora entregue no Tribunal pela comissão executiva da Federaçao composta, entre outros, pela coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila.
Centenas de trabalhadores da administração central do Estado iniciaram hoje, pelas 15:20, uma marcha de protesto rumo a São Bento, a residência oficial do primeiro-ministro, reclamando a reposição dos subsídios de férias.
A marcha arrancou no Príncipe Real e seguiu para o Tribunal Constitucional, onde foi lida e entregue uma resolução destinada a exigir a reposição dos subsídios de férias e de Natal.
Palavras de ordem como "não e não ao roubo dos subsídios" e "o subsídio é nosso" são as mais ouvidas no protesto, no qual os trabalhadores exibem faixas e cartazes alusivos aos santos populares (festa que se assinala em várias cidades do país ao longo de junho), e que pintam de verde e vermelho esta marcha.
Esta iniciativa, promovida pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, serve ainda para protestar contra os despedimentos e as "falsas rescisões amigáveis, a adaptabilidade dos horários de trabalho, com o aumento de duas horas por dia e de 50 horas por semana, e a mobilidade forçada".
Os manifestantes vão até à residência oficial do primeiro-ministro, onde dirão a Passos Coelho que "não aceitam que o Governo esteja a tirar dinheiro aos trabalhadores para dar aos bancos", segundo disse na quinta-feira à Lusa Ana Avoila, coordenadora da entidade organizadora da manifestação.
No final, para além dos discursos dos coordenadores dos diversos sindicatos da Função Pública, o protesto culminará com as intervenções de Ana Avoila e de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP."
Fonte:
Diário Digital com Lusa

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