quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Enfermeiros despedidos.





Enfermeiros despedidos em Lisboa

"O corte na despesa levou o Ministério da Saúde a pôr fim a contratos com várias empresas de prestação de serviços de saúde. A decisão levou a que 24 enfermeiros tenham sido dispensados na área do Agrupamento de Centros de Saúde Grande Lisboa III – Lisboa Central."
"O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses defende que a saída dos enfermeiros da Alameda, Ajuda, Alcântara, Coração de Jesus, Lapa, Luz Soriano, Santo Condestável e São Mamede//Santa Isabel "coloca em causa o normal funcionamento dos centros de saúde". A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo divulgou que "os contratos com as empresas tinham prazos previamente fixados"."

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"A bastonária da Ordem dos Enfermeiros classificou hoje de "absolutamente incompreensível" a demissão de 24 enfermeiros de oito centros de saúde de Lisboa, justificada com a "sustentabilidade das contas públicas assumida no memorando com a 'troika'"."

"É absolutamente incompreensível. Estamos a falar de centros de saúde que têm a ver com um estatuto que não é um estatuto empresarial. Foi anunciado que era a esse nível que haveria que racionalizar hospitais e unidades locais de saúde", disse Maria Augusta Sousa à agência Lusa.                      
Vinte e quatro enfermeiros que trabalhavam em regime de prestação de serviços nos centros de saúde da Alameda, Ajuda, Alcântara, Coração de Jesus, Lapa, Luz Soriano, Santo Condestável e São Mamede/Santa Isabel já não foram trabalhar na quinta-feira porque a empresa que os contratou, a Medicsearch, rescindiu o contrato quarta-feira com feitos imediatos.
Num e-mail enviado aos enfermeiros, a que Lusa teve acesso, a entidade contratadora lembrou que "a sustentabilidade das contas públicas é um compromisso assumido no memorando da 'troika'" e que se trata de "um desígnio nacional a que todos devemos atender".
Para a bastonária, é ainda "absolutamente estranho que, ao abrigo daquilo que são os compromissos da 'troika' se venha reduzir o número de enfermeiros numa área geográfica onde está comprovado que é onde existe uma carência acentuada".
"É claro que vão existir menos cuidados de oferta aos cidadãos destas áreas abrangidas, que têm um número elevado de população idosa", afirmou."


Fonte: Diário de Notícias e Correio da Manhã.
Imagem: INTERNET.

Vamos de mal a pior.

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