"A ministra da Saúde justificou hoje a saída dos enfermeiros dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM como uma questão de “racionalização” por aqueles profissionais passarem a estar junto das populações.
“Podemos chamar racionalização. Nós devemos ter e gerir bem e dar recursos humanos conforme as necessidades e é isso que estamos a fazer, a colocar os enfermeiros na prestação de cuidados diretos aos doentes, nas ambulâncias”, afirmou.
Falando à margem do 1.º aniversário da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde, em Lisboa, Ana Jorge disse que a “não permanência de enfermeiros no CODU não significa que os enfermeiros desapareçam das equipas do INEM”.
Ou seja, vão passar a fazer aquilo que é “de mais nobre, a prestação direta de cuidados de socorro a quem precisa deles”, afirmou.
Após saber da decisão pelo secretário de Estado adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, a Ordem dos Enfermeiros manifestou o seu “desacordo total” com esta “decisão unilateral”.
Na sua página, lê-se que a “presença de médicos e de enfermeiros nos CODU oferece uma combinação de competências que acrescenta valor ao juízo clínico”."
Fonte: Diário Digital
Mais um episódio lamentável do Ministério da Saúde. Até quando...
J.V.
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