quarta-feira, 10 de março de 2010

Metas do Plano de Saúde ficaram aquém .

"De 2004 a 2009, Portugal não reduziu suficientemente os nascimentos prematuros, o consumo de antidepressivos e o sucídio.

No balanço do Plano de Saúde o combate às doenças crónicas também ficou aquém. A OMS pede um maior investimento nesta área.

As metas do combate ao cancro, doenças cardiovasculares e diabetes estabelecidas no Plano Nacional da Saúde 2004/2009 são algumas das que ficaram aquém do esperado, aponta o estudo de balanço realizado pelo Alto-Comissariado da Saúde.

Os maus indicadores destas doenças levaram a Organização Mundial da Saúde a sugerir ao Governo português um maior investimento no tratamento das doenças crónicas. Segundo a directora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, que esteve ontem em Lisboa para o terceiro Fórum da Saúde, "essa deve ser uma prioridade".

Na primeira avaliação do plano, revelada no encontro, os nascimentos prematuros e as doenças mentais surgem também em mau lugar, o mesmo acontecendo com o nível da esperança média de vida. "Ainda não atingimos a esperança média e há algumas áreas em que estamos aquém na saúde mental", reconheceu a ministra da Saúde Ana Jorge, aos jornalistas.

De acordo com os dados referidos apenas de forma preliminar, o número de suicídios ocorridos entre 2004 e 2008 quase duplicou e o consumo de antidepressivos continua a crescer. O objectivo era baixar o número de suicídios para 2,5 por 100 mil habitantes e aumentou de 4,9, em 2001, para 5,7, em 2008.

Jorge Simões, presidente da terceira edição do Fórum justificou dizendo que "numa situação de depressão económica e de aumento do desemprego, há circunstâncias que podem explicar o aumento da toma de fármacos".

Ainda assim, a ministra Ana Jorge destacou os ganhos positivos do plano. "Em quase todos os indicadores, Portugal melhorou", disse, acrescentando que "85% dos indicadores referentes à mortalidade demonstraram um decréscimo"."  Link



1 comentário:

Anónimo disse...

http://www.aphp-pt.org/socios/attachment.php?attachmentid=2826&d=1263987900

O ACT para as Instituições privadas assinado pelo SEP e não confundir com SE é simplesmente uma vergonha inicio de carreira a ganhar 1075 euros. (http://www.aphp-pt.org/socios/attachment.php?attachmentid=2826&d=1263987900, ver página 43).
Isto é uma bofetada para todos os enfermeiros associados no SEP.
Não passam de uma cambada de chulos pois não encontro outra palavra para colegas que não trabalhando nas instituições, têm 100% do seu salário pago pelos associados do SEP e no entanto é isto que assinam.
A culpa é de todos os enfermeiros pois ficam encantados com as bandeiras nas manifestações, com os discursos triunfantes, com a organização perfeita mas no fundo não passa de uma enorme ilusão para continuar a manter toda a classe revoltada e desmotivada, para que de tempos a tempos surja um D. Quixote disposto a lutar contra todo e todos mas que só o seu fiel escudeiro
sabe, que tudo não passa de uma miragem

Vergonha é o que eu sinto ao escrever isto…..

Pedro Costa